Prisões são fruto de duas operações da própria Polícia Militar.
O ex-chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins, foi acusado de quatro crimes.
Em duas operações policiais, 79 policiais militares foram presos nesta sexta-feira (15) no Rio de Janeiro. Na parte da manhã, a Operação Tingüi, que contou com a investigação da Polícia Federal , a PM prendeu 75 integrantes da corporação que estariam envolvidos com o tráfico de drogas. Um dos envolvidos está morto e o outro ainda está sendo procurado. Este é o maior número de policiais presos numa única operação na História da PM. Quarenta dos acusados pertenciam ao 14º BPM (Bangu), na Zona Oeste.
Durante a tarde desta sexta-feira (15), a polícia prendeu mais três policiais e o Coronel Celso Nogueira, que comandava o Batalhão de Bangu numa segunda operação que investiga o roubo de cargas e o envolvimento de policiais com a máfia dos caça-níqueis.
O ex-chefe de Polícia Civil e deputado estadual eleito Álvaro Lins foi acusado de pertencer à máfia dos caça-níqueis. Ele também estaria envolvido com contrabando de equipamentos eletrônicos, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro para campanha eleitoral. A Polícia Federal pediu a prisão de Lins, mas a Justiça entendeu que não havia elementos suficientes para conceder. Entretanto, a Justiça autorizou um mandato de busca e apreensão na casa dele que só chegou à Polícia Federal após ele ter sido diplomado deputado e, por isso, conseguir imunidade parlamentar.
Lins contou à TV Globo que não vai abrir mão da imunidade parlamentar: "Eu não abro mão de nenhuma prerrogativa, essas prerrogativas são dadas pelo povo. A minha casa está franqueada para qualquer pessoa de bem e eu não abro mão de qualquer prerrogativa. Eu quero me interar do que há de acusação e poder provar a nossa inocência junto com nossos advogados".
Ps((Toda violencia urbana, começa pela policia corrupta)
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