Faraó teria morrido após ter quebrado a perna, ao cair de uma biga.
Mistério sobre a morte do jovem existe desde que sua tumba foi descoberta, em 1922.
Os cientistas parecem ter resolvido o mistério sobre a morte de Tutancâmon e acreditam que o jovem faraó, que reinou entre 1333 e 1324 a.C., morreu ao cair de uma biga (veículo puxado por dois cavalos), enquanto caçava no deserto.
Segundo um documentário que será emitido nesta terça-feira (23) pelo "Channel 5" da televisão britânica, recentes estudos com tomografia computadorizada revelam que o faraó sofreu uma fratura na perna esquerda acima do joelho antes de morrer.
As conjeturas sobre a morte de Tutancâmon começaram quando a tumba foi descoberta pelo arqueólogo Howard Carter, em 1922.
Suspeita de assassinato
Estudos com raios X feitos com a múmia do faraó em 1968 indicavam que havia uma inflamação na base do crânio, por isso se acreditava que o jovem morreu de um golpe na cabeça.
No entanto, segundo o documentário "Tutancâmon: Os Segredos do Rei Faraó", um especialista acredita que o caso finalmente foi resolvido.
"Ele não foi assassinado, como muitos pensavam. Sofreu um acidente quando caçava no deserto. Ao cair de uma biga, fraturou a perna esquerda, e assim foi, na minha opinião, como morreu", afirmou o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass
Até agora muitos historiadores consideravam que Tutancâmon era tratado como uma criança frágil que era protegida de perigos físicos, segundo o programa.
Nadia Lokma, especialista do Museu do Cairo, afirmou que as carroças encontradas no túmulo não eram usadas em cerimônias ou em guerras, mas para a caça.
As roupas encontradas no local, como um colete para protegê-lo, também sugerem que Tutancâmon estava acostumado a usá-las.
Exposição faraônica
Estes resultados coincidem com a exposição que será realizada em novembro, em Londres, sobre os materiais achados no túmulo de Tutancâmon. Ela acontece 35 anos após outra organizada no Museu Britânico para comemorar o 50º aniversário de sua descoberta no Vale dos Reis, e não em Luxor.
Na exibição de 1972, 1,5 milhão de pessoas fizeram fila para ver a máscara funerária de ouro de Tutancâmon, que desta vez não será levada a Londres devido a sua fragilidade.
"Tutancâmon e a Idade Dourada dos Faraós" poderá ser visitada a partir de 15 de novembro na Cúpula do Milênio, no sudeste de Londres.
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