O relato angustiante é da Sra Tamara:
Ao completar 17 anos, me casei e mudei de cidade. Fui morar numa casa muito antiga, de aluguel barato. Morávamos eu, meu ex-marido, a irmã e OS pais dele. Certa vez, eu faltei à aula noturna para ficar no trabalho até tarde. Quando eu cheguei em casa, fui direto ao meu quarto e peguei os apetrechos para o banho. Meus parentes e marido tinham saído. Eu nunca tive medo de ficar sozinha e, por mais de 13 anos, não havia visto uma alma sequer. Fui ao banho e já estava quase acabando de me secar quando eu ouvi a porta da frente de casa (que rangia muito alto devido à ferrugem) se abrir.
Como de hábito, a porta estava chaveada, o que me fez perguntar por impulso quem era. Ouvi a voz do meu ex-marido dizer "Sou eu, meu bem!". Com isso me apressei a sair do banho, pois tinha sido promovida no emprego e estava aflita para contar a ele. Corri para o nosso quarto (passei pela escuridão da cozinha e do corredor). Entrei de rompante no quarto, já adiantando a boa nova quando me dou com o quarto na escuridão.
Acendi a luz para reparar se existiam marcas de quem sentou na cama (como era hábito dele) e nada. Não estava o relógio no bidê (que ele sempre deixava lá ao chegar) ou mesmo o uniforme no cabide. Pensei que ele tivesse ido aos outros quartos primeiro e me dirigi imediatamente na escuridão do corredor ao quarto da minha cunhada e sogros. Tudo na penumbra.
Ainda no escuro, fui até à porta dos fundos e passei novamente pela cozinha. Ao abrir a porta dos fundos, acendi a luz da rua e nada vejo além da nossa cadelinha latindo desesperadamente. Nisso, eu comecei a temer algo ruim. Qual não foi a minha surpresa quando eu fecho a porta e acendo a luz da cozinha? O tempo inteiro ela esteve ali: parada na minha frente estava uma velha alta me observando sobriamente!
Tive uma espécie de desmaio e só fui acordar quando meu marido chegou, quase uma hora depois. Quem era aquela velha misteriosa? Não faço a menor idéia... Só espero não vê-la nunca mais!
terça-feira, 30 de outubro de 2007
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