A senhora Viviane de Oliveira nos conta uma história macabra envolvendo uma bicicleta, uma carona e um assassinato.
Isto aconteceu em Itamaracá, no Litoral Norte, na década 1980. Na época, meu pai trabalhava próximo ao Forte Orange e voltava sempre pedalando a sua bicicleta. Uma dessas vezes, ele se atrasou e foi para casa mais tarde. E naquele tempo quase não havia iluminação na área. No percurso , próximo a uma ladeira, avistou uma mulher vestida de branco que acenava para que ele parasse. Muito educado como sempre foi, meu pai encostou junto dela e a mulher subiu no bagageiro da bicicleta.
Ele começou a conversar e nada da moça falar. Quando chegaram em frente a um restaurante que havia no caminho, ele sentiu a bicicleta mais leve. Quando olhou para traz a mulher não estava mais! Sumiu como fumaça.Ele parou, olhou para um lado e para o outro e não viu ninguém. Então tomou a bicicleta, meio sem saber o que tinha acontecido, continuou sua jornada.
Chegando em casa, papai contou à minha mãe o que tinha acontecido. Ela amarelou e sentou-se de repente, como se tivesse tomado um susto. Perguntou a ele se aquela história era verdade. Meu pai respondeu que sim e ela lhe explicou que em frente ao tal restaurante tinha ocorrido uma briga em que um homem foi morto. A esposa desse homem, quando soube da briga, pegou carona numa bicicleta para chagar ao local. Encontrou o marido assassinado e começou a chorar.
De repente, o assassino voltou ao local e encontrou aquela cena. Como devia ser muito perverso, sacou a arma e também matou a mulher, fugindo em seguida. Por isso, o fantasma da mulher sempre pegava carona na bicicleta de quem passava por ali.... para socorrer o marido que ela não pode salvar!
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